O BÁSICO SOBRE DIAMANTES!

O BÁSICO SOBRE DIAMANTES!

Fascinação, curiosidade, símbolos de luxo e eternidade: os diamantes provocam sensações únicas na humanidade desde o início dos tempos. Sua resistência e brilho intenso encantaram os povos e motivaram lendas, histórias de magia, superstição, crenças sobrenaturais e magia. Reverenciado como um intermediário mágico entre o homem e as forças invisíveis da natureza, passou a significar valor, invencibilidade, virilidade, boa sorte. Através da história, cativou monarcas e clero, magnatas e estrelas de cinema. É, atualmente, um dos símbolos maiores de amor, sendo escolhido para comemorações como noivados, casamentos, celebração de bodas, etc.

Técnica ou simbolicamente, há muito o que falar sobre diamantes e acredito que uma boa forma pra começar seja com o básico sobre essas maravilhas:

O que são? Formas cristalinas duras e transparentes formadas por um único elemento, o carbono. São formados nas profundezas da terra a partir da combinação entre altas temperaturas e pressões também altíssimas. Chegam à superfície geralmente durante erupções vulcânicas ou colunas de rochas impelidas para cima através da crosta terrestre. É o material mais duro de ocorrência natural que se conhece, com dureza 10 na escala de Mohs, o valor máximo, isso por conta da pressão em que se desenvolve. Não pode, portanto, ser riscado por nenhum outro material ou substância. Do total de diamantes produzidos pela mineração, uma pequena parte é aproveitada como gema, algo em torno de 20%. O restante é dedicado ao uso industrial.

 

 

Onde são encontradas? Em praticamente todos os continentes e a Índia foi o primeiro fornecedor de diamantes para o mundo. Há importantes jazidas em países da África, na Rússia, Canadá, China, etc.

Como são avaliados? Características dos diamantes são categorizadas a partir de uma terminologia chamada 4Cs, que significa color (cor), clarity (pureza), cut (lapidação) e carat (peso em quilates). Esse método foi desenvolvido pelo Gemological Institute of America (GIA) e é mundialmente aceita e empregada. Esses parâmetros combinam-se para determinar o valor dos diamantes avaliados. Um pouco sobre eles:

1. Cor: diamantes podem ocorrer em qualquer cor e tom, mas os mais comuns são em tonalidades de amarelo. A cor nessas gemas deve-se à presença de impurezas ou defeitos estruturais, sendo o nitrogênio o responsável pelas cores amareladas nos diamantes. Os puros ou quase puros são transparentes e incolores, sendo os mais valiosos. Na tabela de avaliação a partir da cor, as pedras “excepcionalmente incolor extra” (ABNT-IBGM) ou “D” (GIA) são mais valiosas do que as de “cor visível” ou “L”, “cor levemente visível” ou “K”, “cor perceptível” ou “J”, por exemplo. Destaca-se, porém, também os “Z+”, “fancy colour” ou “cor incomum ou extraordinária”, como é o caso de brilhantes com incríveis tons de amarelo vivo, rosa, azul, etc.

 

 

2. Pureza: é o critério de mais importância para determinação do valor. É determinada pela quantidade de falhas presentes no cristal, inclusões, manchas, etc. Por conta disso o Instituto Gemológico Internacional (IGI) utiliza a graduação de claridade que você confere abaixo para estimar valores para o mercado internacional. Enquanto a menos valiosa avaliação “I3” (GIA) corresponde à “Uma inclusão grande e/ou numerosas inclusões menores, muito fáceis de serem visualizadas a olho nu através da coroa, diminuindo sensivelmente a transparência do diamante” (ABNT-IBGM), a máxima avaliação positiva é o “FL” (GIA), que significa flawless ou “sem defeitos”, determinada pela ABNT-IBGM como “interna e externamente puro ao exame com equipamento óptico a 10 aumentos”. Como vemos, a análise é tão minuciosa que é necessário esclarecer a pureza quando vista a olho nu, com lentes, etc.

 

 

3. Lapidação ou corte: a avaliação de um diamante lapidado leva em consideração a igualdade de formas entre as facetas, os ângulos entre elas, proporções entre as partes e qualidade do acabamento. Quando as lapidações desviam-se das proporções ideais com facetas que apresentem marcas de corte e de polimento, por exemplo, perdem muito valor. A lapidação mais freqüente é a brilhante, sendo até confundida como sinônimo de “diamante”.

 

 

4. Peso: a unidade de peso usada em diamantes e em gemas em geral é o quilate, que equivale à quinta parte do grama (0,2 g) e cada quilate é dividido em 100 pontos, valendo cada ponto 2 mg. A relação entre peso e preço dos diamantes é geométrica, de modo que um diamante de 2 quilates vale mais do que duas vezes um diamante de 1 quilate com a mesma classificação de cor, pureza e lapidação.

 

 

É só um começo de conversa, mas já dá para entender o quanto são fascinantes os diamantes, não é? 😍

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